Estudando a bíblia comentada nesta manhã, me deparei com uma interessante analogia:
Nós não vamos ao dentista e dizemos: 'Por favor, perdoe-me por ligar. Sinto por interromper as suas atividades. Mas estou com uma terrível dor de dente. Tenho comido doces demais e não tenho escovado os dentes tanto quanto deveria. Tudo isso é falha minha. Não devo esperar que você cuide do meu problema, ou que tire tempo da sua agenda tão apertada para fazer algo a respeito, mas será que você pode dar uma olhada e ver se pode me ajudar?'
Observe: Você não diria isso a um dentista porque foi para isso que ele estudou odontologia e foi treinado. Essa é a profissão dele...
Quantas vezes vamos à igreja envergonhados, querendo nos defender diante de Deus, dizendo-lhe que fizemos uma confusão das coisas e precisamos da sua ajuda? Permita-me dizer algo a você como pastor: não há nada de vergonhoso em relação a essa atitude! É aí que todos começamos. E de novo, e de novo, e de novo. Deus nunca está com raiva porque levamos a ele a confusão das nossas vidas. Foi exatamente por isso que Ele veio: Para fazer algo com aquela confusão. Para reunir os fragmentos espalhados da nossa existência, dar-lhes forma e fazer dela algo inteiro e belo.
Assim, a pergunta sobre a qual devemos refletir é: Será que o pecado com o qual estamos lidando no momento faz com que nos afastemos da igreja, de outros cristãos, enfim, do próprio Jesus? Por quê? O que nos impede agora de ir a Cristo, levando nossa confusão para que Ele, graciosamente, possa lidar com ela?
Lembre-se de que Jesus ainda não está no "trono do julgamento", mas no "trono da graça"
Pastor Elias Manoel