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Deus entre nós
Pastoral
Publicado em 24/12/2022

Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus. Pelo contrário, ele abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos.

E, vivendo a vida comum de um ser humano...” (Filipenses 2.6,7 – NTLH)

O que pode ser mais frágil e mais dependente que um bebê? Foi assim que Deus escolheu vir ao mundo. Um pequeno ser que tinha apenas nos braços de sua mãe toda a segurança que precisava e todo carinho que necessitava.

Por um momento, pense no que é ser um bebê. Imagine se você tivesse que voltar a ser um bebê novamente, sabendo que, como um ser absolutamente frágil, sua integridade física dependeria inteiramente do cuidado de seus pais! Creio que este foi o pensamento de Deus ao se tornar homem. Deus como um feto! E como escreveu Philip Yancey, “naquele dia em Belém, o Criador de tudo o que existe tomou a forma de um recém-nascido impotente, dependente”.

Kenosis é a palavra técnica empregada para descrever Cristo esvaziando-se a si mesmo das vantagens da divindade, como escreveu Paulo em Filipenses 2. Ao esvaziar-se de sua divindade Jesus se submete pela vontade do Pai em viver como um humano, entre humanos. Sem raios de fogo e enxofre, sem a voz que faz a terra tremer, sem mares se abrindo, exércitos sendo derrotados, sol parando – apenas um bebê entre os homens.

Deus entre nós é a mais clássica e expressiva atitude de amor que poderíamos receber. O Filho do Único Deus Altíssimo que nasce para o mundo como um bebê, para enfrentar a vida do começo ao fim, como qualquer um de nós – criança, adolescente, jovem, adulto. O Deus-homem, o Homem-Deus.

O natal é a celebração da vida porque um dia Deus olhou para nós com compaixão e decidiu experimentar o nosso modo de viver, começando por um bebê.

Que Deus seja louvado neste natal, e que você o agradeça por Sua maior dádiva – o Seu próprio Filho!

Pr. Elias Manoel

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